quinta-feira, 21 de maio de 2009
Seminário de Geografia - 3º ano/ 2º Bimestre
Colégio Tiradentes Aldeota
3º ano - Manhã
Equipe:
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1. Cássia Kelly Pereira de Araújo, nº 07
2. Jamylle de Lima Coutinho, nº 17
3. Laís Adriana de Azevedo Barbosa, nº 23
4. Leandro Santiago Hori, nº 25
5. Nacélio Ferreira de Vasconcelos, nº 36
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Fonte de pesquisa:
http://www.coladaweb.com/geografia/hidrografia.htm
http://www.brcactaceae.org/hidrografia.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_rio_Amazonas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_rio_São_Francisco
http://www.frigoletto.com.br/GeoFis/Bacias/baciaaraguaia.htm
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Bacia Hidrográfica
Hidrografia do Brasil
Hidrografia é a área ocupada por um rio principal e todos os seus tributários, cujos limites constituem as vertentes, que por sua vez limitam outras bacias. No Brasil, a predominância do clima úmido propicia uma rede hidrográfica numerosa e formada por rios com grande volume de água. As bacias hidrográficas brasileiras são formadas a partir de três grandes divisores:
• Planalto Brasileiro
• Planalto das Guianas
• Cordilheira dos Andes
O Brasil é dotado de uma vasta e densa rede hidrográfica, sendo que muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura e profundidade. Em decorrência da natureza do relevo, predominam os rios de planalto que apresentam em seu leito rupturas de declive, vales encaixados, entre outras características, que lhes conferem um alto potencial para a geração de energia elétrica. Quanto à navegabilidade, esses rios, dado o seu perfil não regularizado, ficam um tanto prejudicados. Dentre os grandes rios nacionais, apenas o Amazonas e o Paraguai são predominantemente de planície e largamente utilizados para a navegação. Os rios São Francisco e Paraná são os principais rios de planalto. De maneira geral, os rios têm origem em regiões não muito elevadas, exceto o rio Amazonas e alguns de seus afluentes que nascem na cordilheira andina.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Bacia do São Francisco
A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.
Os principais biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.
O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.
Uma das curiosidades em relação à hidrografia brasileira é o fato do rio São Francisco ser conhecido como o "Nilo Brasileiro", devido a similaridades entre os dois: ambos passam por regiões de clima árido e beneficiam as regiões onde passam com suas cheias, sendo importantes economicamente para as localidades que atravessam.
Bacia do Tocantins Araguaia
A bacia Araguaia – Tocantins drena 767.000 km², dos quais 343.000 km² correspondem à bacia do rio Tocantins, 382.000 km² ao Araguaia (seu principal afluente) e 42.000 km² ao Itacaiunas (o maior contribuinte do curso inferior). Limitado pelas bacias do Paraná – Paraguai (Sul), do Xingu (Oeste), do São Francisco (Leste) e Parnaíba (Nordeste), o rio Tocantins, o tributário mais a sudeste da Bacia Amazônica, integra a paisagem do Planalto Central, composta por cerrados que recobrem 76% da bacia. O curso inferior do rio Tocantins e o rio Itacaiunas são cobertos por floresta amazônica. Entre estas duas grandes regiões, a bacia cruza uma zona de transição, com ambientes pré-amazônicos.
Os rios Tocantins e Araguaia são bastante diferentes. O rio Tocantins é do tipo canalizado, com estrita planície de inundação. Nasce no escudo brasileiro e flui em direção Norte por cerca de 2.500 km até desaguar no estuário do Amazonas (Baía de Marajó), nas proximidades de Belém. Os principais formadores do rio Tocantins são os rios Paranã e Maranhão. Este último nasce na Reserva Biológica de Águas Emendadas, no Distrito Federal, onde as bacias amazônica, do Paraná e do São Francisco permanecem em comunicação. Corredeiras e cachoeiras são os hábitats mais comuns ao longo de seu curso: dominam a paisagem do curso superior, encontram-se espalhadas no curso médio e formavam um importante hábitat reprodutivo no curso inferior, hoje submerso pela represa de Tucurui. As lagoas marginais são raras no rio Tocantins, mas integram importantes planícies de inundação no seu curso superior, na confluência com o Araguaia e logo abaixo na represa de Tucurui.
O rio Araguaia nasce nos contrafortes da Serra dos Caiapós e flui quase paralelo ao Tocantins por cerca de 2.115 km. Apesar de ser um rio de planície, apresenta quatro trechos de cachoeiras e corredeiras. Nos trechos de planície, encontram-se a Ilha do Bananal (a maior ilha fluvial do mundo) e um número incontável de lagoas marginais. Durante a época de cheia, a enorme planície inundada integra as águas do rio Araguaia às de seus principais afluentes, Rio das Mortes e Cristalino, formando a paisagem mais notável da bacia.
O regime hidrológico da bacia é bastante definido. No rio Tocantins, a época de cheia estende-se de outubro a abril, com pico em fevereiro, no curso superior, e março, nos cursos médio e inferior. No Araguaia, as cheias são maiores e um mês atrasadas em decorrência do extravasamento da planície do Bananal. Ambos os rios secam entre maio e setembro, com picos de seca em setembro. Os rios da bacia correm sobre solos pobres em nutrientes e foram classificados como rios de águas claras.
Cerca de 300 espécies de peixes já foram identificadas na bacia. Algumas são típicas da Amazônia central, embora espécies dominantes naquela região, como o tambaqui, não ocorram. No curso superior ocorrem algumas espécies não amazônicas, das quais a tubarana (Salminus hilarii) é o exemplo mais conhecido. A bacia Araguaia – Tocantins também apresenta muitas espécies endêmicas, principalmente no curso superior. De modo geral, há uma diminuição da abundância e diversidade de peixes da foz em direção as cabeceiras, relacionadas principalmente à ausência de áreas de inundação.
O rio Araguaia, entre Aruanã e Luiz Alves, recebe anualmente cerca de 18.000 pescadores amadores. As principais espécies capturadas pela pesca amadora são pacu caranha, matrinxã, pirarucu, piaus, pacus, sardinha, corvina, traíra entre os peixes de escama; e, filhote, cachara, barbado, pirarara, jaú, mandubé, surubim chicote, bico de pato, mandi entre os peixes de couro. O rio Tocantins também já é um destino de pescadores amadores. O reservatório de Tucuruí, no baixo Tocantins, promove anualmente o Torneio de Pesca da Amazônia – TOPAM, e o recém formado reservatório de Serra da Mesa, no alto Tocantins, está atraindo grande número de pescadores amadores. Outros reservatórios estão previstos para a bacia, principalmente no rio Tocantins.
Bacias Hidrográficas Secundárias
Esta região sofreu, ao longo da história brasileira, grandes pressões antrópicas, responsáveis não só pelo desmatamento da Mata Atlântica para implantação da cultura de cana-de-açúcar, como também pela degradação dos manguezais e lagoas da zona costeira decorrente do avanço da urbanização e pela devastação da caatinga em virtude da expansão da atividade pecuária no sertão brasileiro.
A Bacia do Atlântico Nordeste Oriental caracteriza-se pela ausência de grandes rios, configurando um cenário de baixa disponibilidade hídrica com relação às demandas, principalmente em períodos de estiagem.
Bacia do Leste: Rios dos estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro compõem essa bacia. Entre eles, podemos citar: Vaza-Barris, Paraguaçu e das Contas (na Bahia), Doce (em Minas Gerais e Espírito Santos) e Paraíba do Sul (em São Paulo e Rio de Janeiro).
Bacia Amazônica
A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de km², compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo.
De sua área total, cerca de 3,8 milhões de km² encontram-se no Brasil, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.
A bacia amazônica é formada pelo rio Amazonas e seus afluentes. Estes estão situados nos dois hemisférios (no hemisfério norte e no hemisfério sul) e, devido a esse fato, o rio Amazonas tem dois períodos de chuvas, pois a época das chuvas é diferente no hemisfério norte e no hemisfério sul.
O Rio Amazonas nasce na cordilheira dos Andes, no Peru. Possui 6.868 km, sendo que 3.165 km estão em território brasileiro. Sua vazão média é da ordem de 109.000 m³/s e 190.000 m³/s na estação de chuvas. É um rio típico de planície, ele e muitos de seus afluentes são navegáveis, o que é muito importante para a população da Amazônia, que se serve do rio como meio de locomoção.
O rio é divido em três partes:
ainda nos países andinos, é chamado de rio Marañón ao entrar no Brasil, é chamado de rio Solimões ao receber as águas do rio Negro passa a ser chamado de rio Amazonas.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Bacia Platina
1. Rio Uruguai
2. Rio Paraguai
3. Rio Iguaçu
4. Rio Paraná
5. Rio Tietê
6. Rio Paranapanema
7. Rio Grande
8. Rio Parnaíba
9. Rio Taquari
10. Rio Sepotuba
BACIA DO PARANÁ
BACIA DO PARAGUAI
A bacia do Paraguai é típica de planície e sua área é de 345.000 km2. Atravessa a Planície do Pantanal e é muito utilizada na navegação. O rio Paraguai possui cerca de 2.550 km de extensão ao longo dos territórios brasileiro e paraguaio. Tem sua origem na serra de Araporé, a 100 km de Cuiabá (MT). Seus principais afluentes são os rios Miranda, Taquari, Apa e São Lourenço. Antes de se juntar ao rio Paraná para formarem o rio da Prata, o rio Paraguai banha o Paraguai e a Argentina. O rio Paraguai drena áreas de importância, como o Pantanal mato-grossense.
BACIA DO URUGUAI
A bacia do Uruguai tem um trecho planáltico, com potencial hidrelétrico, e outro de planície, entre São Borja e Uruguaiana (RS). O rio Uruguai nasce pela fusão dos rios Canoas (SC) e Pelotas (RS), servindo de divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil e Argentina, e mais ao sul, entre Uruguai e Argentina. Possui uma extensão de aproximadamente 1.500 km e deságua no Estuário do Prata. Seu curso superior é planáltico e possui expressivo potencial hidrelétrico. Os cursos médio e inferior são de planície e oferecem condições favoráveis para a navegação. É navegável desde sua foz até a cidade de Salto. Fazem parte de sua bacia os rios Peixe, Chapecó, Peperiguaçu, Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini.
O aproveitamento econômico da bacia do Uruguai é pouco expressivo quer seja em termos de navegação, quer seja em termos de produção hidrelétrica.